Solução PGPI controla manutenção de pintura em 26 mil m² da Quattor no Rio de Janeiro

Pintura em esfera na Quattor: planta é dividida de acordo com o aspecto de cada departamento.

A Quattor está concluindo o primeiro ciclo do projeto de manutenção e pintura na planta de polipropileno localizada em Duque de Caxias/RJ. Mas já assegurou que o processo garante melhor gestão dos recursos para a pintura de suas instalações.

“Trabalhávamos com uma prestadora de serviços que seguia um plano de trabalho, mas seus mecanismos de gestão e controle de aplicação eram deficientes. Caso houvesse um problema por parte do aplicador ou fabricante, teríamos que arcar com os custos. Os controles existentes para os trabalhos de pintura industrial eram insuficientes”, comenta o coordenador de manutenção da unidade, Paulo Escote.

O processo de controle para a manutenção de pintura e corrosão de plantas industriais ainda é pouco utilizado nas plantas industriais brasileiras – no setor petroquímico a Quattor é a única cliente da M. Hamsi. “Trata-se de uma questão de integridade, tanto das instalações, quanto das pessoas e do meio ambiente”, comenta Marcelo Hamsi, diretor da M. Hamsi, empresa de engenharia e consultoria que desenvolveu o PGPI, sistema informatizado de gestão e manutenção de pintura.

O PGPI – tecnologia para o controle do inventário das plantas industriais e da execução da obra, assim como para a administração do ciclo de repintura – foi desenvolvido na plataforma Windows e suas especificações técnicas são baseadas nas formas estabelecidas pela Petrobrás, SSPC e SIS.

O objetivo da Quattor era implantar um processo de manutenção para desenvolver um projeto que colocasse a situação da planta para o mesmo estado em que se encontrava quando iniciou a sua operação. Com um investimento de R$1,5 milhão a gestão do projeto foi entregue à M. Hamsi, com um cronograma de três anos. A tecnologia envolve a realização de um inventário para todas as áreas pintadas da planta, que foi dividida de acordo com o aspecto de cada departamento.

Marcelo Hamsi aconselha que, numa escala de gravidade que vai de 1 a 5, as indústrias mantenham suas plantas nos níveis 1 e 2 -que oferecem equilíbrio nos custos. “Quando uma área começa a atingir o nível 3, é hora de dedicar atenção para a estrutura. Todo esse processo é gerenciado pelo sistema PGPI, que recebe os detalhes da análise, da execução da obra e faz o acompanhamento de cada atividade, garantindo que o ciclo de repintura ocorra a cada 3 anos”.

No caso da unidade de Duque de Caxias, das 39 subdivisões especificadas no sistema, apenas 20% necessitavam de manutenção imediata – ainda que em nenhuma delas houvesse troca de itens. Ao fim desse primeiro ciclo, todas as áreas com alto nível de corrosão já foram sanadas – apenas estruturas com pequenas corrosões fazem parte do cenários.

Fonte: Revista Petro & Química

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