QUATTOR adota Programa de Manutenção de Pintura PGPI

Projeto PGPI©: economia e controle na manutenção de pintura e corrosão na Quattor, produtora de resinas termoplásticas.

O processo de controle para manutenção de pintura e corrosão nas plantas industriais brasileiras ainda é pouco utilizado, resultando em prejuízos para as empresas que vão desde as perdas devido às paradas não programadas de unidade industriais até problemas que envolvem o meio ambiente.

O elevado gasto com a manutenção da corrosão de pintura é indicador que apenas soluções paliativas para o problema não bastam. “Trata-se de uma questão de integridade, tanto das instalações, quanto das pessoas e do meio ambiente”, comenta Marcelo Hamsi, diretor da M. Hamsi, empresa de engenharia e consultoria que desenvolveu o PGPI, sistema informatizado de gestão e manutenção de pintura.

Preocupada com a realidade, a Quattor, segunda maior produtora de resinas termoplásticas do Brasil, está prestes a concluir o primeiro ciclo do projeto de manutenção de pintura de uma de suas plantas fluminenses, localizada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

A indústria, que foi inaugurada em 1922, estava tentando encontrar um processo que assegurasse uma melhor gestão de recursos para a pintura de suas instalações.

“Trabalhávamos com uma prestadora de serviços que seguia um plano de trabalho, mas seus mecanismos de gestão e controle de aplicação eram deficientes. Caso houvesse um problema por parte do aplicador ou fabricante, teríamos que arcar com os custos. Os controles existentes para os trabalhos de pintura industrial eram insuficientes”, comenta Paulo Escote, coordenador de Manutenção de Unidade de Polipropileno de Duque de Caxias da Quattor.

Após analisar diferentes propostas, a M. Hamsi escolhida para executar uma gestão especializada e completa para as necessidades de uma indústria de grande porte, o que consumirá um investimento total de R$1,5 milhão, em um projeto previsto para três anos, que será concluído ao longo de 2008.

A prática aplicada envolveu a realização de um inventário para todas as áreas pintadas da planta, que foi dividida numa estrutura analítica detalhada de acordo com o aspecto de cada departamento, que envolve áreas de processos, de tancagens, arquitetônicas, de utilidades e pipe-racks. A M. Hamsi identificou o estado da corrosão de cada subdivisão, classificou por níveis e planejou sua eliminação.

No caso da unidade de Duque de Caxias, das 39 subdivisões especificadas no sistema, apenas 20% necessitavam de manutenção imediata, porém em nenhuma delas houve troca de itens, apenas a pintura estava afetada. Atualmente, todas as áreas com alto nível de corrosão já foram sanadas.

Fonte: Notícias do Mercado

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